2004-12-01

Extremamente frágil...

Frágil

Põe-me o braço no ombro
Eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
E não me dou a ninguém
Fragil
Sinto-me fragil

Faz-me um sinal qualquer
Se me vires falar demais
Eu ás vezes embarco
Em conversas banais
Fragil
Sinto-me fragil

Fragil
Esta noite estou tão fragil
Fragil
Já nem consigo ser agil

Está a saber-me mal
Este whisky de malte
Adorava estar "in"
Mas estou-me a sentir "out"
Fragil
Sinto-me fragil

Acompanha-me a casa
Já não aguento mais
Deposita na cama
Os meus restos mortais
Fragil
Sinto-me fragil

Jorga Palma

Porque O Sonho Tem Partido, agora e sempre!

Dia 11 de Dezembro vão ser comemorados os 25 anos da JCP, em Évora.
A festa vai contar com
-workshop de percursão com o grupo Mandjé
-algumas intervenções de camaradas
-apresentação de teatro pelo grupo de teatro da Escola Secundária Gabriel Pereria
-jantar
-actuação dos VRZ (hip hop)
-actuação dos Sigma

Aparece!


25 ANOS
O Sonho tem Partido
2004-11-10

A Juventude Comunista Portuguesa comemora ao longo do próximo ano os seus 25 anos de luta lado a lado com Juventude Portuguesa.

No dia 10 de Outubro de 1979 deram origem à JCP a UJC (União de Jovens Comunistas) e a UEC (União de Estudantes Comunistas).

Ao comemorarmos 25 anos no início deste século, o capitalismo mostra, mais uma vez, a sua face mais agressiva. Por todo o mundo, e também no nosso país, o capitalismo e os seus lacaios de serviço (os partidos da politica de direita, PSD, PP e PS) procuram impor o pensamento único, os valores mais desumanos, o individualismo, a concorrência na lógica do lucro a quaisquer custos.

Do seu lado tem uma máquina poderosa, os estados e seus governos, os órgãos de (des)informação, pré-censurados. E, quando necessário, um sem fim de armas, exemplo da capacidade técnica dos nossos dias: das pedras às flechas, das armas de fogo aos mísseis intercontinentais, o desenvolvimento é extraordinário. Pena é que as intenções se mantenham as mesmas: domínio, concentração de poder e subjugação de milhões de seres humanos e seus povos, aos interesses de uma minoria restrita, o capital. Hoje, o mundo e o nosso país regridem face à ofensiva da direita mais reaccionária. Os governos burgueses não são mais que serviçais do grande capital, nacional e supranacional.

(...)

Nos nossos 25 anos afirmamos que O Sonho tem Partido! A Juventude Comunista Portuguesa diz que o sonho do Socialismo é o caminho urgente e necessário.

São os 25 anos da JCP, onde comemoramos a luta revolucionária de gerações de Jovens Comunistas, de lutas com vitórias e derrotas, mas sempre com o sentido de conquista e resistência. Pois os direitos adquiridos não são eternos, é necessário exercê-los contra o capitalismo, lançando ao mesmo tempo as bases para a construção de uma sociedade realmente nova, Socialista.

25 Anos da JCP comemoram-se hoje, tal como todos os anteriores e futuros anos, na luta com a juventude Portuguesa, no ensino, seja no básico, profissional, secundário ou superior. Nas empresas, com os jovens trabalhadores contra o código de trabalho ou com o movimento associativo.

Em todas estas lutas estão jovens comunistas, cumprindo o seu papel de vanguarda das lutas dos jovens portugueses.

Lutamos no presente com os olhos postos no futuro. Contra o objectivo do Capital, por via dos partidos da política de direita, de retirada de liberdades. direitos e garantias, na lógica de que só quem tiver poder económico terá direito à saúde, ao ensino, à cultura e ao desporto.

Nas ruas e praças, das cidades e dos campos, por todo o país, existem os Jovens Comunistas que assumem a responsabilidade com audácia de organizar e promover a luta pelos direitos e aspirações dos Jovens Portugueses.

Os 25 anos da JCP demonstram a actualidade do nosso ideal, de uma sociedade justa, com direitos, liberdades e garantias, onde se respeite a Constituição nascida da Revolução dos Cravos, onde não existam jovens, mulheres e homens explorados por outros.

O sonho tem Partido!
E esse Partido tem uma Juventude Revolucionária, a Juventude Comunista Portuguesa.



in JCP

2004-11-28

A minha Mãe: muito Mãe, muito minha!

A minha Mulher-Maio, a mais linda de todas, deste mundo e dos outros! Aquela Mulher-Maio que me deu a vida e tudo o resto, que me deu a minha essência e o meu Eu.

Prova Viva



E agora venham-me dizer que não! Era a altura em que, sem medo de represálias, eu andava na minha forma mais primária assim, pela rua. Hoje em dia sou mais subtil mas, por dentro, cada vez mais aguçada. Má de nascença, de crueldade bem treinadinha.
As outras, vestidinhas de princesas e tretas do género e eu, crua e bruta, orgulhosa em ser ruim. De pequenino se torce o destino...

Arctic Monkeys - Old Yellow Bricks


Rota de colisãO

Lá, entre o Sol e o Si